Estagiário BASF – Um mundo de possibilidades

27 10 2010

 

Vou falar um pouco para vocês de como estagiar na Basf pode abrir portas internacionais e dar oportunidades de conhecer o mundo: vou comentar um pouco de 4 oportunidades que tive que me abriram portas no continente sul americano, europeu e também em solo africano.

A primeira oportunidade marcante internacional do meu estágio aconteceu durante meu primeiro ano de estágio na Fábrica da Suvinil. Minha chefe na época estava de férias e tinha um colaborador alemão (Joachim Wilms) que havia sido transferido para o Brasil e precisava conhecer a fábrica da Suvinil e tive a responsabilidade de fazer a apresentação. Lembro que fiquei com um pouco de medo, apesar de falar inglês, seria preciso usar algumas palavras técnicas e também porque era a minha primeira oportunidade do tipo. A experiência em si, foi muito legal e divertida. Como era a 2ª língua tanto para mim como para o Joachim, às vezes nos pegávamos fazendo mímica para entender algumas coisas e para explicar outras. Ficamos amigos e passamos a almoçar juntos alguns dias, até fomos jogar bola juntos aqui perto da Basf Demarchi, foi memorável os gritos de Cross (Cruzar), Kick (Chutar), Pass (Passar) entre outros, me senti jogando como em um grande clube inglês como o Manchester United ou o Chelsea. Hoje o Joachim continua no Brasil e já está inclusive falando português e sempre que nos vemos paramos pelo menos 10 minutinhos para conversar.

Outra boa experiência, ainda na fábrica da Suvinil foi uma visita, agora em espanhol, de uma colaboradora colombiana chamada Joanna Viancha. Na época ela trabalhava com Marketing de Produtos da Basf na Colômbia e aproveitou uma vinda ao Brasil para conhecer a Suvinil. Tive a oportunidade de conhecer mais dos costumes e cultura de outro importante país da América do Sul assim como mostrar mais do nosso país. Pouco depois desta visita fui transferido para a engenharia de processos da divisão automobilística da empresa e por coincidência a Joanna também veio para a mesma divisão. Atualmente sempre que conseguimos continuamos a manter contato via Same Time.

A 3ª experiência internacional pode ser resumida no nascimento de um irmão que não tive, chamado Felix Andreas Buss. Este alemão era estagiário da Basf na Alemanha e veio em um programa de intercâmbio ficar 3 meses no Brasil. Foi uma pena que o tempo era pouco e passou rápido. O Felix ficava muito tempo comigo e passou a freqüentar minha casa, ficando por lá alguns finais de semana e se tornou um amigo da família.

A sensação que tinha era que estava fazendo um intercâmbio em meu próprio país, ou melhor, na minha própria casa! Era engraçado ficar traduzindo algumas coisas pra ele ou ensinando português (ele saiu do Brasil entendendo completamente o português e também conseguindo se expressar e conversar sobre alguns assuntos muito bem), foi uma experiência para a vida toda. Continuamos a nos falar freqüentemente e estou planejando visitá-lo na Alemanha e ele, de vir ao Brasil novamente para a minha formatura.

A 4ª e última experiência, não foi, está sendo (hahaha), estou com um alemão chamado Edgar Winzenhoeler (parecidíssimo com o Mano Menezes). Ele veio para o Brasil para ajudar a melhorar os processos de produção de tintas no Brasil, trazendo novas idéias e conceitos da Europa para nós.

Como futuro Engenheiro Químico, é muito gratificante participar desta oportunidade, pois além de praticar o inglês e abrir novas fronteiras, o Edgar está me ajudando muito com o desenvolvimento da minha parte técnica e profissional, um crescimento enorme na carreira de uma pessoa que está na iminência de sair da faculdade. Além de que, ele é muito amigável e comunicativo, o que facilita para conversarmos de coisas fora do serviço expandindo o conhecimento da cultura e do país da nossa Matriz.

Para terminar comentei no início do texto de solo africano, e essa oportunidade foi muito breve, uma visita a um importador dos nossos produtos na Líbia, chamado Ashraf. Apesar do pouco tempo que ele passou aqui podemos conversar sobre os países e ele me mostrou fotos do bonito litoral africano.

Gostaria de agradecer novamente a Basf pela oportunidade de compartilhar estas experiências e de agradecer, afinal jamais tinha imaginado que um estágio iria me abrir tantas oportunidades de crescimento, tanto pessoal como profissional.

E claro, como todos nós estagiários, me resta agora torcer por uma efetivação né?

 

Até mais! – Henry

 

Post de: Henry Miller


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